Quando um fio ou cabo elétrico recebe mais corrente elétrica do que ele é capaz de suportar, o cabo esquenta e a sua resistência elétrica aumenta, ou seja, quanto mais quente, mais difícil é para os elétrons passarem neste cabo, logo, o consumo de energia consecutivamente aumenta!
Uma vez constatado esta anomalia, você deve redimensionar o diâmetro dos cabos elétricos, sobretudo os que alimentam equipamentos especializados como máquinas ou chuveiros elétricos!
O estresse térmico muda as propriedades mecânicas do cobre. Quando o cabo resfria é possível perceber como ele fica muito mais maleável, apresenta as pontas carbonizadas ou com zinabre, além do cobre ficar bem quebradiço e com uma tonalidade mais escura. A partir daí passa a oferecer permanentemente uma resistência maior, fazendo com que o circuito em que está ligado gaste mais energia elétrica.
Casas muito antigas com instalações elétricas velhas podem consumir muito mais energia elétrica por ter cabos que já passaram por esse estresse térmico várias vezes. Na norma ABNT 5410, as tabelas de dimensionamento de cabos levam em conta a temperatura máxima que o cabo resiste e a temperatura ambiente, por isso existem várias tabelas de dimensionamento para levar em conta diferentes temperaturas.
Emendas malfeitas, circuitos de tomadas sobrecarregados e cabos mal dimensionados são os principais causadores de aquecimento na instalação elétrica.
Se perceber um aquecimento nos fios ou mesmo uma conta de luz muito alta, o primeiro passo é contratar um eletricista para que ele possa analisar e avaliar os cabos elétricos danificados nos circuitos.
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